quinta-feira, novembro 30, 2006

Far away trains passing by

hoje não usei qualquer champôo
nem qualquer gel de banho
nada
foi apenas sentir a água a fluir
deixar-me atravessar por ela
é assim que os dias têm sido
deixar fluir, deixar as coisas acontecerem
não me apetece por travão a nada
e como se não bastasse
não me apetece sentir.
Às vezes, é preferível ser uma máquina.
Não sentir, parece-me preferível
a ser confrontado com emoções...

E então repouso o coração, a mente, e o tempo
e deixo fluír...

Um dia, volto a apanhar o comboio ;)
Ele não vai embora, aliás, desliza sempre nos mesmos carris...

Sei que vou voltar a ver-te...

1 comentário:

Anónimo disse...

"não me apetece sentir.
Às vezes, é preferível ser uma máquina.
Não sentir, parece-me preferível
a ser confrontado com emoções..."

Tens a certeza?
Já ontem não gostei de te ouvir dizer isso, não somos máquinas...e aliás, como tu próprio afirmas, é isso que nos distingue como seres humanos!
Porque será que te sentes assim?


"já temos um planeta, uma estrela e um cometa...podemos conversar"
mas deixas-me sempre sem essa nossa conversa =)
Para quando?

***